sábado, 21 de novembro de 2009

Eu quero um poema que me afasta da vida
e eternize a boa vontade das pessoas
Um candido olhar se torna forma
e me direciona para o mar de coisas que minha mente
ao pensa, me conta o momento de não existir

Ao caso da rosa, que o vento tirou as petalas muchas
coisas que o tempo tirou-me o sangue
e reduziu-me a eterna vida fugaz

Eu penso que existir foi tudo
É tudo e será tudo,
mas
porque o vento leva o vazio de tudo?
Eu, eterno fogo, você, eternidade
Os significados se reduzem ao nada mas eu
eu que não sei nada, vazio, sou vento!
Palavras ditas ao mar num momento insano.
Deus, onde está a boa vontade dos homens?
Jogou o mar lá fora?
Morreu as raizes sólidas da terra?
Eu, que só sei como o coração está, vivo
Sem o mar, mas com chuvas e lágrinas
Se vivo, não sei...

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