domingo, 22 de novembro de 2009


Um poema que percorresse nas cidades
e que te alegra-se
era o que queria, nesse balançar de vidas
que a vida te levou pra longe

um poema que já não te encontra mais
sabe-se que já não está mais ai
não sabemos de sua origem e destino

que poema poderia ser esse, que te acha-se
por algum momento
por alguns instantes
Será que te achará?


Nas ruas, nas esquinas,
nos ventos das praças
Nos becos escuros, no silêncio
Flue o silêncio, o vazio do esquecimento,

Nas ruas, nos dias quentes
Nas esquinas, no vento frio
Andando pela cidade, pelo estado, pelo mundo,
Flue o não notar, o fechar os olhos,
De um dia preso em rochas

No mar, na estrada,
nas ondas da praia
nada de novo
somos iguais em tempestades